No blog http://tinformando-meus-blogues.blogspot.com.br/ encontrará o meu espaço web

sábado, 26 de dezembro de 2009

Barreiras culturais e a universalização e acessibilidade da EAD e dos livros digitais

O Brasil é o pasto dos sindicatos (patronais, empresariais, de empregados etc.), corporações, lobbies etc. O efeito desses grupos, principalmente dos mais abonados, é muito ruim para o nosso povo. Não querem mudanças, tem medo da inovação. Estamos sempre na rabeira dos grandes processos.

Podemos agora estar felizes com o sucesso de alguns setores, vivemos num país soberbamente rico por natureza. Descobrimos petróleo e temos minerais de extremo valor (e há muito mais escondido em lugares que ONGs estrangeiras tentam esconder). Logo estaremos exportando água doce, se isso já não está acontecendo em tanques de navios que navegam no Rio Amazonas. Superamos a crise financeira graças a uma política draconiana de proteção a banqueiros (e bancários, sempre torcendo para os bancos terem lucros maiores) ...

Nosso povo tem potenciais inexplorados. Como qualquer nação mestiça, rica em ascendências, cadinho de povos, aqui deveria ser um foco de inovações, de criatividade. Não somos, por quê?
Há menos de um século o nosso país saia de um governo estático para o dinamismo da cópia, da imitação. Nossas capitais procuravam Haussmmans na tentativa de parecerem civilizadas, na maioria das vezes empurrando para os morros e subúrbios o povo mais pobre (vide, por exemplo “Quase-cidadão”, livro organizado por Olívia Maria Gomes da Cunha e Flávio dos Santos Gomes). E pobres continuam os miseráveis que desde aquela época não têm acesso a escolas, teatros, clubes de poesia e coisas assim.

Maravilhosamente o mundo está mudando. Vale a pena, por exemplo, ler o livro “Youtube e a revolução digital” de John Hartley e Henry Jenkins assim como procurar entender a enormidade do “Projeto BEL” em desenvolvimento na COPEL (1) . Estamos no Brasil no limiar de uma revolução que na Ásia (Japão), América do Norte (EUA e Canadá) e na Europa (em sua parte mais inteligente) já acontece há muito tempo. Se Al Gore merece algum destaque o será muito mais pela defesa enérgica das infovias nos EUA, quando vice-presidente daquele país, do que pela histérica preocupação com o CO2.

As oportunidades industriais e comerciais se renovam com as oportunidades criadas em laboratórios de alta tecnologia. A Amazon (2) dá o exemplo com o lançamento dos leitores de livros e jornais digitais, portáteis, oferecendo quase quatrocentos mil títulos que podem ser baixados em seu leitor (mediante pagamento do download, óbvio). A indústria de PCs evolui extraordinariamente enquanto o LINUX, Wikipédia e a Google (entre outros) resistem a pressões mercantis selvagens. No Brasil, lamentavelmente, temos as barreiras do mau serviço de internet, mas, quem sabe, por efeito de novas tecnologias e pressão popular as coisas melhorem.

Estamos com problemas, mas temos muito mais do que era imaginável há uma década. O fundamental é explorarmos ao máximo os recursos existentes a favor da evolução do nosso povo, lutando para mais ferramentas e melhores sistemas de comunicação aconteçam.
A inércia política é um pesadelo, mas nossos líderes logo descobrirão que ganharão um lugar na história se trabalharem a favor da universalização da internet, banda larga, de alta qualidade. Paralelamente as nossas secretarias de educação em todos os níveis irão descobrir o potencial da literatura digital, do EAD (Ensino a Distância), dos programas culturais e educativos feitos por brasileiros para brasileiros, dos filmes, museus e laboratórios virtuais, excursões educativas etc., ou seja, o mundo de coisas que poderão existir nas paredes de qualquer escola brasileira graças às telecomunicações, à vontade firme, enérgica a favor da universalização cultural, profissional e educacional.

Mais ainda será a possibilidade de alto grau de acessibilidade, de multi-programação, de inclusão, de customização da programação desde que nossos governos gastem de forma justa e precisa o dinheiro (verbas gigantescas) que hoje usamos para editar porcarias, fazer programas pouco produtivos, sustentar histerias importadas etc.

Precisamos dar um grande salto para frente, um avanço acelerado, objetivo, eficaz nos processos educacionais visando, acima de tudo, o ensino e educação do primeiro e segundo graus.
A tecnologia é nossa aliada, basta saber usá-la.

Cascaes
26.12.2009


(1) http://www.copel.com/hpcopel/telecom/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Ftelecom%2Fpagcopel2.nsf%2Fdocs%2F1AC4A4010374897303257537005E23E9

(2) http://www.amazon.com/dp/B0015T963C/?tag=gocous-20&hvadid=4139327417&ref=pd_sl_7p2cs87ao_b

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Um apelo do fundador da Wikipédia, Jimmy Wales

Hoje, eu estou a pedir uma doação para a ajudar a Wikipédia

Iniciei a Wikipédia em 2001, e nestes oito anos, tenho ficado humildemente surpreso ao ver centenas de milhares de voluntários se unirem a mim para construir a maior enciclopédia da história humana.

A Wikipédia não é um site comercial. É uma criação comunitária, inteiramente escrita e fundada por pessoas como você. Mais de 340 milhões de pessoas usam a Wikipédia todos os meses, quase um terço da população mundial com acesso à Internet. Você faz parte da nossa comunidade.

Eu acredito em nós. Eu acredito que a Wikipédia continua melhorando. Essa é a ideia-chave. Uma pessoa escreve algo, outra pessoa melhora um pouco, e torna-se cada vez melhor, ao longo do tempo. Se você acha útil hoje, imagine o quanto poderem atingir juntos daqui a 5, 10, 20 anos.

A Wikipédia mostra o poder de pessoas como nós que conseguem fazer coisas extraordinárias. Pessoas como nós escrevem a Wikipédia, palavra a palavra. Pessoas como nós a mantêm. É a prova que temos o potencial colectivo para mudar o mundo.

Necessitamos proteger o espaço onde este trabalho importante é desenvolvido. Necessitamos proteger a Wikipédia. Queremos mantê-la grátis e livre de publicidade. Queremos mantê-la aberta - você pode usar a informação da Wikipédia para qualquer coisa que queira. Queremos que ela continue crescendo, espalhando o conhecimento por todos lugares, convidando à participação de todos.

A Wikimedia Foundation é a organização sem fins lucrativos que eu criei em 2003 para gerir, fazer crescer, cuidar e proteger a Wikipédia. Com dez milhões de dólares americanos por ano e uma equipe de menos que 35 pessoas, opera o quinto site mais visto em todo o mundo. Estou pedindo sua ajuda para que possamos continuar nosso trabalho.

Imagine um mundo onde cada pessoa do planeta tem acesso livre à soma de todo o conhecimento humano. É para onde estamos indo. E com a sua ajuda, nós conseguiremos.

Obrigado por usar a Wikipédia. Você faz parte desta história: por favor, faça uma doação hoje.

Jimmy Wales

Fundador da Wikipédia

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Educação e as Olimpíadas

Referência zero
Há alguns anos, andando por uma rua da CIC com o então vereador de Curitiba, Antônio Borges dos Reis, querendo lhe dar munição para o Projeto de Lei referente às calçadas, que ele patrocinou e conseguiu que aprovassem, vendo uma família andando pela rua sem passeios, levei-o para junto dela e perguntei o que era importante para eles naquele momento. A resposta: conseguir registrar o filho após terem conseguido um cartório onde o fariam de graça. Ou seja, viviam num grau de miséria que o custo do registro do filho era elevado. Em Itajubá, sul de Minas Gerais, dando aula de alfabetização num barraco “sede” de um clube (Vila Rubens) o sonho daquele povo era a regularização do imóvel, construído sobre uma rua abandonada. Em reunião do “Projeto Zumbi-Mauá Ação Ecológica” vi e ouvi uma senhora, líder do bairro, angustiada pedindo curso de prevenção de gravidez precoce. Da. Gonçalina, moradora da Vila Zumbi diz em reportagem do Ari Silveira, 11 de outubro, jornal Gazeta do Povo, "Vez por outra ainda tem uma vingança, vão [ser mortos] dois ou três... A gente sabe quem foi, mas 'viu e não viu'. Não pode falar". Ou seja, a moradora considera normal matar por motivos da vingança entre quadrilhas e na sua visão o fundamental é que ela e sua família possam viver em paz naquele ambiente.
No Brasil milhões de pessoas não sabem escrever, outros (muito mais) mal conseguem redigir uma frase, escrever alguma carta de forma estruturada, compreensível. Assim tornam-se reféns dos letrados, daqueles que podem fazer discursos, aparecerem como autoridades, muitas vezes para enganá-las explicitamente em contratos maldosos.
Felizmente o Brasil começa a crescer sob diversos aspectos. Programas nacionais para universalização da educação aparecem, ainda que afetados por conveniências corporativas. O EAD e a possibilidade de se criar coleções de livros técnicos digitais sem custo para o leitor dão a perspectiva de acessibilidade universal ao ensino, que poderá ganhar força se as novelas da Rede Globo e campanhas midiáticas sugerirem a necessidade de estudar, de aprender ofício, de se ter comportamentos saudáveis.
A normalidade é e sempre foi relativa. A questão é: que ambiente nosso povo merece?
Vimos que dinheiro existe. O Governo Federal está querendo até fazer trem bala, algo que exige investimentos colossais e carentes de subsídios milionários, tudo para transportar em carros rápidos e confortáveis gente em condições de pagar as passagens, acessíveis porque facilitadas por benefícios fiscais e creditícios. Não devemos esquecer que o maior déficit nas contas francesas é a SCNCF...
Podemos e devemos pleitear luxos, antes, contudo, impõe-se resgatar uma parcela significativa de brasileiros da indigência, gente tão trabalhadora que sai a catar lixo para poder sustentar - se e aos seus filhos.
Em 2016 as Olimpíadas acontecerão na cidade do Rio de Janeiro. O governo carioca poderá de imediato iniciar, com o apoio de nossos legisladores e tecnocratas, a planejar campos de concentração, que deverão estar funcionando pouco antes desse campeonato. Tecnologia, batalhões de policiais e até as Forças Armadas com certeza serão treinados e equipados para garantir a segurança e as alegrias esportivas e lúdicas dos turistas. Se parte desses bilhões de dólares a serem gastos no Rio de Janeiro vierem a ser canalizados para a educação e desenvolvimento dos brasileiros mais pobres, seremos uma nação mais simpática e menos violenta, talvez mostrando ao mundo que chegamos a um nível de civilização respeitável e coerente com a visão cristã que dizemos professar.
Podemos ainda optar entre presídios ou escolas, creches, moradias, saneamento básico etc. Está na hora de mudar nossos referenciais. Agora nós podemos.
Dignidade também gera atividade econômica...

Cascaes
12.10.2009

domingo, 4 de outubro de 2009

O EAD e a UNINTER

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Kindle 2 etc.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Reportagens sobre Ensino a Distância

Vale a pena ver e ouvir:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,LS0-15457-70493,00.html

Dê sua opinião e pense como tudo isso pode ser mais funcional

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Comentários sobre as bibliotecas digitais

Vejam:

http://www.youtube.com/view_play_list?p=A8E560DD178F02A7

Inaugurada Biblioteca Virtual Online da Europa

De: Antonio Borges dos Reis
Data: 24/2/2009 00:38:19
Para: João Carlos Cascaes
Assunto: [SPAM Detectado] INAUGURADA BIBLIOTECA VIRTUAL ONLINE DA EUROPA

Cascaes,
Parabéns pela sua insistência em criarmos aqui no Brasil uma Biblioteca Virtual de Livros Didáticos.
Veja o que acabaram de criar na Europa.
Recebi do amigo João Camargo e estou repassando a você para divulgar em seu mailing.
Abs
Borges

----- Original Message -----
From: "JOÃO CAMARGO" <jcamargo@jcamargo.com.br>
To: <adi@plastilit.com.br>
Sent: Friday, February 20, 2009 9:37 AM
Subject: João Camargo - INAUGURADA BIBLIOTECA MULTIMEDIA ONLINE DA EUROPA


Prezados amigos , vejam que espetacular ferramenta, isso é uma ótima novidade e espero que aproveitem. Selecionem a língua que desejam e vamos em frente.
Passe para seus familiares pois pode ser uma grande fonte de conhecimento e pesquisa.
Um ótimo final de semana.
Atenciosamente,

João Camargo

Inaugurada biblioteca multimédia on-line da Europa.
A biblioteca multimédia on-line da Europa, "Europeana", está acessível desde hoje ao público, que através da Internet poderá aceder a mais de dois milhões de obras dos 27 Estados-membros da União Europeia. Esta biblioteca virtual conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados-Membros da UE, tendo por exemplo de Portugal a Carta plana de parte da Costa do Brasil, um mapa de 1784.



Acessível, em todas as línguas da UE, através do endereço
http://www.europeana.eu/ <http://www.europeana.eu/> a biblioteca multimédia europeia conta com material fornecido por mais de 1000 organizações culturais de toda a Europa, incluindo Museus, como o Louvre de Paris, que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas colecções. Segundo a Comissão Europeia, que lançou esta iniciativa em 2005, este é "apenas o começo", pois a ideia é expandir a biblioteca, envolvendo também o sector privado, e o objectivo é que em 2010 a Europeana dê acesso a pelo menos dez milhões de obras "representativas da riqueza da diversidade cultural da Europa e terá zonas interactivas, nomeadamente para comunidades com interesses especiais".

"Com a Europeana, conciliamos a vantagem competitiva da Europa em matéria de tecnologias da comunicação e de redes com a riqueza do nosso património cultural. Os europeus poderão agora aceder com rapidez e facilidade, num único espaço, aos formidáveis recursos das nossas grandes colecções", comentou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Por seu turno, a
comissária europeia para a Sociedade da Informação e os Meios de Comunicação, Viviane Reding, apelou "às instituições culturais, editoras e empresas de tecnologia europeias para que alimentem a Europeana com mais conteúdos em formato digital".

Segundo dados da Comissão, desde a "abertura" da biblioteca, hoje de manhã, houve dez milhões de visitas por hora, tendo esta "tempestade de interesse" forçado mesmo a "deitar o sistema abaixo" por algum tempo para duplicar a capacidade do "site".

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Technical Literature

Dear You Subject: Literature Didactics Digital Technique
Purpose: To educate for the challenges of the 21st century

We have portals, we do not have the technical literature to the challenges of the 21st century exploring the maximum potential for registration, communication, illustration, interactivity etc. is already possible via the Internet or simply buying up a DVD, Pendrive, computer, e-book or something.
The wonderful in new technologies, ready to be used by those who want to make a positive revolution in the techniques and usages of mankind, is accessibility. You can text, movies, pictures (other than links) and to use transducers for other patterns of communication to make the book useful to anyone, whatever their disability.
We can not forget, for example, a digital material can be repeated as often as necessary, presented in different ways to create incremental challenges, be a game of culture technique capable of pleasing the most inattentive student ...
Let schools give titles, certificates, diplomas, qualifications.
We create elements of study: the book technical teaching digital.
We need, however, sponsors.
For example, who could deliver that letter in hand and not to middlemen, to Bill Gates? His lectures and conduct show that he and his foundation can help and want the changes that the world needs.
Other important people in the world could contribute by creating their foundations, supporting organizations serious, determined and competent (not easy to find some institutions that meet these three qualities) in the development of digital libraries, public, universal.
Texts may show digitized media, the advertising sponsors and even serve, thanks to the tracking of downloads, to discover, locate and register those who have interest in the subject and the degree of knowledge of the reader, if he accepts games and exercises embedded in the work. We see and hear films, technical articles, lectures etc.. saying that the world will get worse, perhaps preventing human existence in large regions of the planet. We expect? Pray?
We must create new engineers, architects, planners, agronomists, teachers, who, finally, are able to teach and use new technologies.
Systems in the search found a lot, unfortunately the quality is still precarious. Our writers live the limitations of classic books in an environment that could have thousands of pages, movies, dynamic examples, worksheets, exercises of all kinds and conversion systems for the disabled. We hope to discover how long we can do much more?
Dear people, please, if possible, with due respect, showing that desperate appeal to those who can, who has the power to fund, support, contribute to the universalization of culture technique in tune with the challenges of the 21st century, with all what we believe is fair and necessary to the dignified life of any citizen.
Please internet (travel is expensive) placed ourselves available for further explanation.
We only have a certainty, we can change the world in a short time, just offer, with the resources of modern recording, data processing and communication, technical literature teaching digital, if possible without cost to the student, except equip itself to be connect to the web world.
In parallel we must establish and announce the four winds that the portals will host the material to be produced (who knows at some address of UNESCO or something).
Regards João Carlos bark Curitiba,
February 19, 2009
jccascaes@onda.com.br
jccascaes@gmail.com

with: http://translate.google.com

Carta aberta

Prezados senhores

Assunto: Literatura Técnica Didática Digital
Objetivo: educar para os desafios do século 21

Temos portais, não temos literatura técnica à altura dos desafios do século 21 explorando ao máximo o potencial de registro, comunicação, ilustração, interatividade etc. que já é possível via internet ou simplesmente adquirindo-se um DVD, pendrive, computador, e-book ou algo assim.
O maravilhoso nas novas tecnologias, prontas para serem usadas por aqueles que pretendem fazer uma revolução positiva nas técnicas e usos da humanidade, é a acessibilidade. Pode-se fazer textos, filmes, imagens (além dos links) e até usar transdutores para outros padrões de comunicação de modo a tornar o “livro” útil a qualquer pessoa, seja qual for a sua deficiência. Não podemos esquecer, por exemplo, que um material digital pode ser repetido quantas vezes for necessário, apresentado de diversas formas, criar desafios graduais, ser um jogo de cultura técnica capaz de agradar o estudante mais desatento...
Deixemos às escolas darem títulos, certificados, diplomas, habilitações.
Vamos criar elementos de estudo: o livro técnico didático digital.
Precisamos, contudo, de patrocinadores.
Por exemplo, quem poderia entregar esse ofício, em mãos e não para intermediários, ao Bill Gates? Suas palestras e comportamento mostram que ele e sua fundação podem e querem ajudar nas mudanças que o mundo precisa.
Outros grandes cidadãos do mundo poderiam contribuir criando suas fundações, apoiando entidades sérias, determinadas e competentes (não é fácil descobrir alguma ONG que reúna essas três qualidades) na elaboração de bibliotecas digitais, públicas, universais.
Textos digitalizados podem mostrar mídia, propaganda dos patrocinadores e até servirem, graças ao rastreamento dos downloads, para descobrir, localizar e cadastrar quem tem interesse no assunto e o grau de conhecimento do leitor, se ele aceitar jogos e exercícios embutidos no trabalho.
Vemos e ouvimos filmes, artigos técnicos, palestras etc. dizendo que o mundo vai piorar, talvez inviabilizando a existência humana em grandes regiões do planeta. Vamos esperar? Rezar?
Devemos criar novos engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos, professores, profissionais que, enfim, sejam capazes de ensinar e usar novas tecnologias.
Nos sistemas de busca descobrimos muita coisa, lamentavelmente a qualidade ainda é precária. Nossos escritores vivem as limitações do livro clássico num ambiente que poderia ter milhares de páginas, filmes, exemplos dinâmicos, planilhas, exercícios de toda espécie e sistemas de conversão para pessoas deficientes.
Vamos esperar quanto tempo até descobrirmos que podemos fazer muito mais?
Prezados seres humanos, por favor, se possível, com o devido respeito, mostrem esse apelo desesperado a quem pode fazer, a quem tem poder para financiar, apoiar, contribuir para a universalização da cultura técnica sintonizada com os desafios do século 21 e com tudo aquilo que acreditamos ser justo e necessário à vida digna de qualquer cidadão.
Por favor, via internet (viajar é caro) colocamo-nos à disposição para maiores explicações.
Temos apenas uma certeza, podemos mudar o mundo em pouco tempo, é só oferecer, com os recursos modernos de registro, processamento de dados e comunicação, literatura técnica didática digital, se possível sem custos para o estudante, exceto aparelhar-se para poder se conectar ao mundo web.
Paralelamente devemos criar e anunciar aos quatro ventos os portais que vão hospedar o material a ser produzido (quem sabe em algum endereço da UNESCO ou algo parecido).

Atenciosamente

João Carlos Cascaes
Curitiba, 19 de fevereiro de 2009
jccascaes@onda.com.br
jccascaes@gmail.com

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Kindle-2 e a biblioteca digital portátil

Mais um passo gigantesco em direção à literatura digitalizada.
Vejam o portal:

http://www.blogkindle.com/category/kindle-2/

sábado, 31 de janeiro de 2009

filmes e detalhes sobre a Biblioteca Digital da FIEP

Para conhecer em detalhes via youtube a Biblioteca da FIEP clique no endereço:

http://br.youtube.com/view_play_list?p=608E03437F41D787

Coordenadas da Biblioteca FIEP

Av. Cândido de Abreu, 200, Centro Cívico
Curitiba
80530-902
telefone: x41 - 3271 9317
fax: x41 3271 9817


http://www.fiepr.org.br/bibliotecadigital

Convite a conhecer a Biblioteca FIEP

Bibliotecária Vera

Biblioteca Digital da FIEP

O sucesso de qualquer nação é função direta do potencial de educação e preparação profissional que puder implementar e manter.
Naturalmente o comportamento é decisivo. Uma personalidade apática, inibida, sem iniciativa não será empreendedora. Isso é uma característica que se adquire em casa, no seio da família, na vida escolar somando-se, com certeza, características genéticas que os criadores de animais conhecem bem.
Qualquer povo tem indivíduos de toda espécie. Uma nação é uma tremenda mistura de sementes, principalmente algo do porte do Brasil. Felizmente em nossa terra temos gente capaz de aproveitar qualquer oportunidade para estudar, aprender, crescer e trabalhar com ou sem emprego.
Aprender, estudar e ter uma profissão maior é algo regrado, regulamentado, cheio de armadilhas e restrições em nosso Brasil lusitano. Dizem que é típico dos portugueses a mania cartorial, a carimbologia e a preocupação com tantos rituais para um indivíduo ostentar um direito de trabalhar.
Aliás, vale a pena ler os livros de Eric Hobsbawm, ou, por exemplo, ver filmes da época. Os “nobres”, extremamente ciosos de suas atribuições, inibiam vontades dos plebeus, algo semelhante com a pressão negativa que nosso Barão de Mauá recebeu da corte de D. Pedro II. Notamos, até com vergonha, que os países da península ibérica ficaram para trás graças a tradições severas e rigidez comportamental de sua aristocracia. Isso agora é nosso desafio. Precisamos mudar paradigmas, criar oportunidades de formação profissional.
Fantasticamente a tecnologia associada ao Ensino a Distância viabiliza levar a escola ao aluno, onde estiver, tenha as restrições que for, ser ou não deficiente físico, mental, sensorial e/ou econômico. Para isso impõe-se, contudo, flexibilização do MEC e conselhos de defesa da profissão, barreiras à universalização da cultura técnica e ao exercício de qualquer profissão. Não podemos esperar grandes mudanças dos donos do ensino no Brasil, mas temos como viabilizar o acesso à informação através de livros técnicos digitais.
O meio eletrônico ou digital tem um potencial ilimitado de amparo à informação. Ao contrário do papel, que na forma de livros convencionais limita em consequência do peso e da imutabilibilidade de seu formato a maneira de transmitir ao leitor o que contém, o que nos atrevemos a chamar de “livro digital” (apesar da mediocridade da Lei do Livro, que só faltou dizer que nossos livros seriam feitos em pergaminho) é fantástico, impressionantemente poderoso.
Um livro digital pode conter filmes, fotografias no tamanho que se quiser, luminosidade, ser eletronicamente sonorizado ou até acionar transdutores para outros modos de comunicação. O livro digital, conectado à internet, permite interatividade entre leitor e autor, atualização permanente sem a necessidade de se descartar grandes quantidades de papel. O transporte via internet não tem peso, não gera poluição, enfim, é um mundo novo que está à disposição dos mais criativos.
Temos o desafio de reeducar a humanidade. Principalmente nessa última década a humanidade descobriu a necessidade urgentíssima de mudança de cultura, de novos comportamentos, de alterações técnicas em serviços, instalações e tudo o mais.
De que maneira transmitir tudo isso em segundos?
A FIEP está mostrando como.
A nova biblioteca, agora com recursos digitais, sob coordenação de um time de primeiríssima linha, começa a funcionar oferecendo acessibilidade organizada a bibliotecas espalhadas pelo mundo, apresentando obras próprias e caminhando para a viabilização de produção de literatura técnica digital de acordo com os novos recursos de comunicação.
Sensacional! Parabéns!

Cascaes
30.1.2009

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009