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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Universalização do ensino universitário

Bons mestres, aulas inesquecíveis, o EAD e a racionalização do ensino.
Ao longo de uma longa vida profissional todos nós com certeza teremos participado de cursos, seminários etc. e assistido aulas inesquecíveis, graças a mestres fantásticos. Na vida pessoal também seria de imenso valor guardar sons e imagens de pessoas queridas para quando a saudade batesse ou fosse importante rememorar conversas amigas pudéssemos rever em telas de computadores e televisores cenas apaixonantes. Isso começou a existir, a ser possível no início do século 20, o custo e complicações, contudo, restringiram os filmes mudos, inicialmente, a salões de cinema. Registros cinematográficos familiares apareceram com as filmadoras portáteis; eram um luxo enorme, só acessível a quem fosse rico. Nossa geração da década de quarenta do século 20 usou muito as câmeras Super 8, agora a tristeza de tentar recuperar as fitinhas e digitá-las antes que desapareçam.
Fantasticamente as oportunidades tecnológicas vieram avassaladoramente.
Vivemos, agora, dentro de um cenário técnico em que qualquer um munido de uma maquininha fotográfica, agora também filmadoras, com baterias sobressalentes e chips com memória suficientemente grandes ou adicionais, pode sem maiores dificuldades gravar tudo o que interessar e que a visão e audição alcancem.
Ou seja, tudo isso pode ser usado em novos sistemas de aprendizado e formação profissional, principalmente.
Ainda na Copel o sonho era a possibilidade de gravar serviços complexos de manutenção, ensaios etc. Chegamos, na Presidência da empresa, a determinar a compra e operacionalização de uma mesa e equipamentos de registro e edição. Infelizmente mudaram de função ou (???) quando saímos da empresa...
Por experiência pessoal sabíamos que nem os melhores escritores do mundo em todos os tempos conseguiriam fazer livros sobre manutenção de grandes instalações, por exemplo, com a precisão e conteúdo necessário e suficiente. Uma imagem vale por mil palavras e bons filmes concentram milhões de mensagens.
O tempo é o melhor tribunal.
Um velho padrão de ensino ressurge com muito mais força, o EAD via internet, DVDs, pendrives, computadores, televisores, etc.
Nosso sistema de ensino começa a se reformular, isso é visível nas salas de informática das escolas já do ensino médio. O que ainda pode melhorar muito, ser mais racional, é com certeza o Ensino a Distância, principalmente o de caráter profissionalizante e universitário.
Os pesadelos, com certeza, são as restrições formais que criaram padrões de frequência em salas de aula. Ainda não aprendemos que a responsabilidade pelo aprendizado a partir da maioridade pode e deve ficar com o estudante. Nesse período o aluno e jovem precisa amadurecer, educar-se para ter responsabilidade, tornar-se adulto. Certificados? O ENEM é um grande exemplo do que pode ser feito, assim como o Exame da Ordem dos Advogados.
Em blogues, portais de universidades estrangeiras e nos arquivos YOUTUBE podemos descobrir coleções fantásticas de filmes educativos e no Brasil isso começa a existir a partir de universidades sintonizadas com o povo brasileiro e suas carências.
A evolução foi totalmente maior, mais veloz e complexa do que a atual geração de idosos e cidadãos de meia idade é capaz de entender. Principalmente aqueles que ocupam cargos de decisão na área educacional são travados pela educação antiga que receberam e não souberam atualizar. Esse é um preconceito que, gradativamente, irá desaparecer.
O EAD, Ensino a Distância, enfrenta, “pois pois”, as barreiras dos preconceitos e conveniências específicas de grupos de poder e decisão.
Precisamos, neste cenário, destacar enfaticamente, permanentemente a importância da racionalização do Ensino.
O desafio é muito maior do que preciosismos acadêmicos.
Como atingir rapidamente e de forma eficaz todos os recantos de um continente, como é o caso do Brasil?
Note-se que não precisamos lembrar coisas tão grandes quanto o Brasil, basta apontar as dificuldades de trânsito em grandes cidades, principalmente para pessoas com alguma fragilidade (pessoas com deficiência, com doenças lesionantes, debilitadas, idosas etc.).
O pesadelo da mobilidade urbana com segurança e conforto leva à utilização de automóveis. Nossas ruas e avenidas estão preparadas para tudo isso? Temos dinheiro para construir e operar centenas de quilômetros de metrô em toda cidade brasileira de grande porte? Essa é a nossa prioridade?
Precisamos, queremos aulas de boa qualidade e sem o pesadelo do trânsito, só para citar um item penoso do estudante.
Custos e qualidade?
Um único bom professor pode gerar cursos para bilhões de seres humanos.
Vamos inverter os vestibulares?
Podemos abandonar os famigerados vestibulares, com o EAD são desnecessários. A admissão a escolas e universidades por concursos para escolha dos melhores professores será o desafio de centros de ensino que quiserem sobreviver. Ou seja, ênfase na escolha de mestres e doutores para a arte de ensinar. Os vestibulares são desnecessários, os exames podem ser automatizados, assim como os jogos eletrônicos e digitais contêm estágios...
Com certeza os centros de EAD poderão remunerar melhor seus professores. Será possível pagar muito bem se forem poucos. Sobre eles devemos apontar filmadoras e sistemas e comunicação irradiando aulas e gravando lições imperdíveis.
O EAD é uma forma de valorização dos bons professores e solução de números problemas provocada pela anarquia urbana, má distribuição de profissionais pelo Brasil, falta de profissionais, é a solução para a acessibilidade universal ao ensino justiça social.

Cascaes
27.11.2013






A Racionalização do ensino de terceiro grau e outras atividades

Campus ou estacionamentos
As universidades produzem contingentes crescentes de ambientalistas e ecologistas. Principalmente estudantes de famílias de classe média ou maiores raciocinam a partir de problemas que a mídia inventa e/ou fortalece a serviço de imensos grupos industriais e conveniências das superpotências. Na fragilidade de seus conhecimentos abraçam causas erradas, como a contestação de produção de energia, pouco fazendo para a racionalização de usos e costumes.
Simples hábitos de racionalização de comportamentos podem equivaler a imensas hidroelétricas, muitos campos petrolíferos, florestas, rios etc. em curto prazo. Para isso bastaria a proibição da mídia consumista e perdulária e a implementação de programas intensivos e permanentes de comportamentos sustentáveis.
Isso vale para todas as atividades humanas, inclusive para as nossas idolatradas universidades, onde temos exemplos inacreditáveis de desperdício de espaços, energia, do tempo dos alunos e professores...
Uma visita às universidades brasileiras, quando instaladas em locais que facilitam o transporte individual e motorizado, impressiona negativamente. Alguns prédios com salas de aula estão mergulhados em enormes áreas de estacionamento de automóveis, devidamente alugadas a seus alunos.  Mais ainda, não é raro ver à noite centenas de salas iluminadas, estariam com alunos? Salas enormes com tudo ligado para meia dúzia de estudantes é comum descobrir assim como em empresas a economia de chaves e fios gera custos adicionais e permanentes de energia.
Os pernósticos campus[1] (pompa e circunstância), as universidades e tudo o que depende do trânsito de multidões precisam ser criteriosamente localizados, dimensionados, arquitetados e questionados sobre o que será feito dentro desses ambientes. A “projarquização” (Maia) das escolas de terceiro grau cria mais e mais salas de chefes e reduz os espaços úteis dessas instituições.
O crescimento vertiginoso de algumas cidades e a possibilidade de desenvolvimento de outras demandam planejamentos urbanos cautelares, criteriosos etc. O drama é que as nossas famosas escolas de terceiro grau e maiores não ensinam isso de forma adequada. Vale a lógica de cada professor, mesmo que programas e ementas digam o contrário.
Em Curitiba é fácil sentir o pesadelo viário criado pelas universidades que optaram por facilitar o transporte individual motorizado, algo que deveria ser radicalmente inibido. A poluição, os engarrafamentos, a impermeabilização de milhares de metros e metros quadrados de solo, o desmatamento etc. depõem contra a racionalidade e o discurso da sustentabilidade.
O transporte coletivo urbano pode melhorar tudo, como? Até a Papuda precisou de ajustes para receber as elites. Se a inibição do trânsito de automóveis e motocicletas existisse para valer as cidades seriam infinitamente melhores, saudáveis e agradáveis.
Com certeza não existe interesse na prevenção do caos urbano, ele existindo justifica obras gigantescas e muito palanque.
O que devemos e podemos repensar é o sistema de ensino, sua estrutura e descobrir formas de reversão do quadro existente de degradação ambiental.
O Ensino a Distância, EAD, integral ou parcial, seria a chave para a substituição do modelo medieval de padrões de ensino presencial. É simplesmente incompreensível a idolatria pelas salas de aula que ocupam espaços, são ridiculamente pequenas se comparadas à demanda pelo aprendizado, exigem uma quantidade enorme de professores, deslocamentos penosos e caros do corpo docente e discente, investimentos e estacionamentos etc.
Com certeza a existência de polos de apoio a estudantes é importantíssima, mas com estruturação inteligente, em sintonia com a Natureza.
Chegamos à era do EAD, para quê cultivar a mensagem subliminar de campus perdulários quando seria infinitamente melhor falar em centros de irradiação de cultura necessária e racional?

Cascaes
26.11.2013
Maia, L. (s.d.). A FÁBULA DA ARCA. Fonte: Literatura e Opinião: http://www.luizmaia.blog.br/hpana/f/fabuladaarca.htm







campus is traditionally the land on which a college or university and related institutional buildings are situated. Usually a campus includes librarieslecture halls, residence halls, student centers or dining halls, and park-like settings. The definition currently describes a collection of buildings that belong to a given institution, either academic or non-academic.
The word derives from a Latin word for "field" and was first used to describe the grounds of a college at the College of New Jersey (now Princeton University) during the 18th century.[2] Some other American colleges later adopted the word to describe individual fields at their own institutions, but "campus" did not yet describe the whole university property. A school might have one space called a campus, one called a field, and another called a yard.
The meaning expanded to include the whole institutional property during the 20th century, with the old meaning persisting into the 1950s in some places. Sometimes the lands on which company office buildings sit, along with the buildings, are called campuses. The Microsoft Campus in Redmond, Washington, as well as hospitals use the term to describe the territory of their facilities. The word "campus" has also been applied to European universities, although most such institutions are characterized by ownership of individual buildings in urban settings rather than park-like lawns in which buildings are placed.
References[edit]
1.        Jump up^ Turner, Paul V. (1996). Joseph Ramée: International Architect of the Revolutionary Era. Cambridge: Cambridge University Press. p. 190.
2.        Jump up^ Douglas Harper, CampusOnline Etymology Dictionary, accessed October 2, 2011

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Ensino a Distância, a universalização do ensino e o dia 3 de Dezembro de 2013


A Educação foi principal base de todas as transformações culturais e políticas da História da Humanidade. O privilégio de aprender e do saber decidiu e mais e mais influi na vida de todos os seres humanos. Educar e aprender são requisitos da Civilização e constam como Direitos Humanos implícitos ou explícitos, pois essa é uma condição de existência, só negada pelas civilizações mais rudimentares.
Não era fácil, custava muito para quem nasceu e viveu a sua infância e juventude longe das boas escolas e polos de cultura superior.
O Serviço de Correios, a partir de simples cartas, livros, manuais e kits de ensaio viabilizaram há mais de um século o estudo para aqueles que tinham força de vontade e condições de pagar seus custos, muito menores do que abandonar tudo para aulas presenciais em locais distantes.  Já naquela época essa condição de aprendizado era suportada por excelentes profissionais, pois é infinitamente mais fácil regular qualidade nessa condição do que multiplicando professores, nem sempre sintonizados com suas responsabilidades.
A qualidade de quem aprendia assim era problema do aluno, muito mais do que da escola. O mercado de trabalho se encarregava de selecionar os melhores. Empreendedores descobriram ciências que geraram empresas, indústrias e soluções.
As corporações profissionais, contudo, logo trataram de proteger diplomas. Os certificados foram e são instrumentos de exclusão, extremamente importantes em serviços públicos, empresas sem dono e protegidas de qualquer vontade real de competência. Vale o que greves e pressões absurdas (ou impublicáveis) conquistaram...
O Ensino a Distância, EAD, agora dispõe de recursos que não param de se aprimorar. Novas tecnologias podem levar aulas e cursos, livros e até laboratórios virtuais a qualquer canto do planeta que disponha de serviços de telecomunicações ou, off line, fora de sincronismo, via pendrives, DVDs, chips, unidades maiores ou menores de memória e processamento de dados, enfim.
Com certeza a capacidade de aprender e trabalhar pode dispensar cursos. Poucos dos grandes inventores da história da Humanidade tinham diplomas, a inteligência deles, o empreendedorismo e a capacidade de inovar não tinham paciência para cursos criados para a média da inteligência humana.
Somos brasileiros e aqui no Brasil o “brasifacismo” gerou burocracias e sindicatos atrelados a conveniências políticas. A ideologia da exclusão marcou definitivamente nossa história. Essa cultura pesou na inclusão e na aceitação de quem é diferente, ainda que em detalhes supérfluos.
O Brasil precisa enfrentar e vencer desafios colossais para compensar atrasos históricos que dispensam explicações. Entre os maiores está a Educação e a Formação Profissional. O debate em torno do pesadelo que gerou o (Programa Mais Médicos) foi, é e será extremamente elucidativo do que significa isso tudo.
O problema existe em muitos outros cenários. Em todos a situação da Pessoa com Deficiência é a mais humilhante, desesperadora, assustadora diante da tranquilidade de tecnocratas que assumiram o comando do processo de inclusão.
Leis, decretos, normas, regulamentos etc. não bastam; na rede pública de ensino o que vale é a disputa pelos cargos privilegiados que assim facilitam viagens, seminários, congressos e debates intermináveis e caríssimos sobre semântica e novas leis e decretos inúteis, pois nem os mais simples e importantes são respeitados.
Para as pessoas com deficiência que ultrapassaram as barreiras iniciais do ensino, algo possível em cidades privilegiadas, maravilhosamente agora existe o EAD século 21. O Governo Federal e os estaduais podem por decreto e viabilização de leis estratégicas romper as barragens corporativas, algo mais do que notável na votação de Medidas Provisórias que interessam aos grandes grupos econômicos.
O jovem ou adulto PcD precisam de acessibilidade e oportunidades de aprendizado profissional, acima de tudo.
Por quê não subsidiar cursos em EAD (de qualquer espécie de curso) para todos os estudantes excluídos financeiramente? Ou melhor, oferecer os famosos diplomas após cursos em EAD com todos os recursos de acessibilidade?
O EAD custará menos do que uma grande e restritiva universidade pública e convencional, entupida de mestres e doutores nem sempre bem aproveitados.
O EAD pode dispensar vestibulares. Para quê? Não tem limitações de espaço e contingente de professores... Temos o ENEM, para quê mais?
O mercado de trabalho deve ser o grande vestibular e exames padrão OAB (Exame da Ordem) podem substituir qualquer certificado profissional.
Precisamos unicamente de coragem e honestidade intelectual para entender que o ensino convencional após o período de educação e acolhimento, proteção, formação de caráter, de saúde física e mental, social e pessoal, embutidos no pré-escolar e ensino básico pode ser melhor com os padrões modernos de EAD, mais ainda se as escolas que o produzem se liberarem das amarras ridículas criadas pelo MEC.
A exigência de subordinação ao MEC pode estar carregada de boas intenções, o difícil é acreditar no que essa repartição pública decide em meio a pesadíssimos interesses empresariais (área do Ensino) e sindicais.
Em 3 de Dezembro comemoramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, seria fantástico se todas as famílias com problemas de exclusão fossem à ruas protestar e exigir a inclusão já, principalmente na Educação e Formação profissional. Em poucos meses o Governo Federal poderá fazer muito, inclusive importando de nações mais desenvolvidas cursos prontos, bastando a tradução e agregação de LIBRAS, audiodescrição e legendas.
É possível apesar de ser uma utopia, afinal não se muda a cultura fossilizada de um povo por decreto ou MP. De imediato o Governo pode, contudo, derrubar barreiras corporativas...
O povo brasileiro precisa de bons governos, viabilizar, ampliar e universalizar o EAD é a solução para muitos de nossos problemas em todos os serviços essenciais, por exemplo.
Cascaes
26.11.2013

Programa Mais Médicos. (s.d.). Fonte: Portal da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/417/mais-medicos.html