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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Um kit de gravação para o Luiz Vanderlei Rodrigues, Coordenador do FÓRUM DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA GRANDE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITÁNA

Filmar, fotografar, gravar, uma arte e muitas técnicas



Filmar, fotografar, gravar, uma arte e muitas técnicas
Fotografia (HISTÓRIA da FOTOGRAFIA) é algo apaixonante, filmes mais ainda se tudo atender o que desejamos e conquistamos com esse hobby ou ofício.
Com 69 anos e fascinado por fotografias tenho como lembrança querida a compra de minha primeira máquina, uma Agfa Isola, usada, gastando economias de um ano de mesadas e trabalho com meu pai e não torrando o dinheiro durante as férias em Florianópolis; ao final dela, então com 15 anos, fui às compras em Blumenau onde um fotógrafo em frente ao Teatro Carlos Gomes, meu orientador técnico a partir daí, vendeu-me o que seria o início de uma paixão, só menor à que tinha pela minha família, aliás, motivo de uso espartano de um passatempo extremamente caro até as máquinas digitais se popularizarem.
Máquinas não automáticas exigiam muito da gente, sempre lembrando o custo altíssimo dos filmes a cores, por exemplo. Perder uma fotografia era um desastre fácil de acontecer, até por esquecer de avançar o carretel com o filme dentro da monstrinha mágica. Sem automação era preciso escolher e fixar o tempo de exposição, foco, calcular e ajustar a distância, analisar a luz ambiente e sobre  o que se pretendia fotografar e ainda escolher bem o filme, algo desnecessário para as máquinas ainda mais simples, simples caixotinhos que também existiam e usamos muitas vezes.
Escolher o filme e como usar a máquina tinha um risco elevado, assim como a forma de enquadrar o objeto do registro. O alto preço dos filmes e a revelação obrigavam o amador sem muito dinheiro a reduzir ao máximo o número de fotos.
Fotografar com a fonte de luz por trás das pessoas pode ser artístico, se o cenário for bom e esse for o desejo, mas, de modo geral, simplesmente cria um contraste excessivo, algo que pode ser compensado com o flash.
Fotografia tremida, objeto de desejo mal iluminado, fora de foco enfim, era normal e muito desagradável para aquele que sonhava registrar algum momento mágico sendo obrigado a escolher os ajustes da máquina fotográfica antes do clique final.
Entre as máquinas para os mais exigentes devia-se lembrar da qualidade da lente, do aplanetismo, astigmatismos e até a diferença entre o visor e a lente, algo que as câmeras reflex não tinham. Eram mecanismos de relojoaria e ótica, tão bons quanto a qualidade dos fabricantes possíveis ao quem quisesse comprar e, portanto, equipamentos caros. Ou seja, tudo o que devíamos pensar hoje mais ainda é importante, com a diferença de que o custo do erro é muito menor. Para saber das diferenças em São Paulo algumas lojas deixavam a gente sonhando...
Em tempo, existia a possibilidade se usar filmes para slides, aí a dificuldade era ter a máquina de visualização, não muito cara. O benefício era dar luminosidade a imagens, que se perdiam muito quando só em papel, e podiam ser projetadas em telas era o grande mérito dos slides, programas terríveis para convidados a verem as sessões de fotografias dos amigos que retornavam das férias...
A Polaroid veio, mas durou pouco, era  uma chance de ter fotografias de imediato reveladas, mas o negativo não prestava e a qualidade das cores deixava a desejar.
De tudo e para aqueles mais preocupados com o futuro os cuidados de preservação de negativos, slides e fotografias, algo que percebemos com pesar agora, procurando e vendo álbuns antigos. Para aqueles que têm e querem manter seus arquivos é bom digitalizá-los enquanto é tempo.
Maravilhosamente a Engenharia, a Indústria, os cientistas e empresários inovadores promoveram uma revolução que dispara oferecendo alternativas mais e mais melhores e de menor custo.
Atualmente é fácil e infinitamente mais barato fotografar, mais ainda se soubermos usar recursos de ajuste das fotografias com softwares especializados que acompanham a máquina e instalamos em nossos PCs ou outros mais elaborados.
E filmar?
A evolução maior aconteceu na tecnologia de filmagem. Era até a poucas décadas algo extremamente caro, privilégio de ricos e poderosos. As filmadoras “Super 8” foram um avanço na redução de custos, restava, contudo, o preço e dificuldades de manuseio e manutenção das maquinetas de projeção.
As filmadoras digitalizadas começaram gravando em fitas magnéticas, um avanço de qualidade que apareceu criando um potencial de registro enorme, inclusive para empresas de energia elétrica que, com elas, puderam gravar detalhes de comportamentos dos sistemas de geração, transformação, transmissão e distribuição de energia em momentos especiais.
E nós?
O resultado foi, por exemplo, durante a década de noventa do século passado podermos registrar com muito mais qualidade eventos familiares e profissionais e ver o resultado em telas de televisores e computadores (agora). Fitas magnéticas tinham e têm um problema grave, sofrem a influência de campos eletromagnéticos e se degradam quimicamente.
O século vinte e um começou com máquinas digitais fotográficas de baixo custo que agora podem gravar filmes muito bons e de longa duração, como?
Tudo depende do chip de memória, quanto maior melhor (e mais caro). Alguns tipos de chips existem, adotados por famílias de fabricantes, portanto exigindo atenção se queremos intercambialidade com outras máquinas fotográficas e filmadoras. Evidentemente para filmes longos e uma maior capacidade de número de fotografias as baterias são importantes, limitadas pela tecnologia mais recente e justificando sempre carregar algumas de reserva, devidamente carregadas.
Ou seja, um chip de 32 gigabytes (Cartão de Memória, 2014) dá uma tremenda tranquilidade para quem usa uma máquina fotográfica digital para gravação de filmes, evidentemente tudo dependendo da precisão desejada (quanto maior mais memória e consumo de bateria maior).
O interessante é que a gravação de som é sempre boa, mas aí existe uma coleção de detalhes que o amador deve cuidar.
O ideal seria sempre a utilização e microfones direcionais e posicionados de forma adequada, pois em relação às máquinas filmadoras vale o que notamos quando usamos aparelhos de surdez mais baratos, gravam tudo sem direcionamento. Um simples ventilador ou aparelho de ar condicionado pode degradar tremendamente o trabalho de registro. O usuário da máquina de filmagem é muitas vezes obrigado a encostar o microfone embutido na máquina à boca da pessoa que fala, mirando para outro ponto a objetiva e assim perdendo o registro do interlocutor.
E os tripés? Existem de diversos tipos e qualidade. É bom escolher com cuidado. Via internet pode-se descobrir exatamente o que for necessário, o suspense será receber de forma adequada o que encomendarmos. A Empresa de Correios não deixa abrir pacotes antes da assinatura do recebimento, ato contínuo o funcionário da ECT desaparece...
O fundamental é saber montar um kit em função do que for necessário e suficiente, saber escolher pensando inclusive no custo de armazenamento e tempos de transmissão de imagens e filmes. Luxo e qualidade desnecessária é custo, complicações de transmissão, dificuldades de uploading e downloading, sempre lembrando que o aluno poderá estar em local distante, com acesso precário internet. Nesses casos o ideal é a entrega de cópias em DVDs ou pendrives, infelizmente, afinal isso é Brasil...
Aqui minha homenagem ao Presidente do FÓRUM DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA GRANDE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITÁNA,  FPcD, Luiz Vanderlei Rodrigues, que, apesar de sua deficiência visual grave quer ser um bom professor explorando a tecnologia moderna, algo muito raro.

Cascaes
2.4.2014
Cartão de Memória. (4 de 2014). Fonte: americanas.com: http://www.americanas.com.br/linha/266416/cameras-e-filmadoras/cartao-de-memoria
HISTÓRIA da FOTOGRAFIA. (s.d.). Fonte: SAPO: http://achfoto.com.sapo.pt/hf_6-4.html