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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carta aberta

Prezados senhores

Assunto: Literatura Técnica Didática Digital
Objetivo: educar para os desafios do século 21

Temos portais, não temos literatura técnica à altura dos desafios do século 21 explorando ao máximo o potencial de registro, comunicação, ilustração, interatividade etc. que já é possível via internet ou simplesmente adquirindo-se um DVD, pendrive, computador, e-book ou algo assim.
O maravilhoso nas novas tecnologias, prontas para serem usadas por aqueles que pretendem fazer uma revolução positiva nas técnicas e usos da humanidade, é a acessibilidade. Pode-se fazer textos, filmes, imagens (além dos links) e até usar transdutores para outros padrões de comunicação de modo a tornar o “livro” útil a qualquer pessoa, seja qual for a sua deficiência. Não podemos esquecer, por exemplo, que um material digital pode ser repetido quantas vezes for necessário, apresentado de diversas formas, criar desafios graduais, ser um jogo de cultura técnica capaz de agradar o estudante mais desatento...
Deixemos às escolas darem títulos, certificados, diplomas, habilitações.
Vamos criar elementos de estudo: o livro técnico didático digital.
Precisamos, contudo, de patrocinadores.
Por exemplo, quem poderia entregar esse ofício, em mãos e não para intermediários, ao Bill Gates? Suas palestras e comportamento mostram que ele e sua fundação podem e querem ajudar nas mudanças que o mundo precisa.
Outros grandes cidadãos do mundo poderiam contribuir criando suas fundações, apoiando entidades sérias, determinadas e competentes (não é fácil descobrir alguma ONG que reúna essas três qualidades) na elaboração de bibliotecas digitais, públicas, universais.
Textos digitalizados podem mostrar mídia, propaganda dos patrocinadores e até servirem, graças ao rastreamento dos downloads, para descobrir, localizar e cadastrar quem tem interesse no assunto e o grau de conhecimento do leitor, se ele aceitar jogos e exercícios embutidos no trabalho.
Vemos e ouvimos filmes, artigos técnicos, palestras etc. dizendo que o mundo vai piorar, talvez inviabilizando a existência humana em grandes regiões do planeta. Vamos esperar? Rezar?
Devemos criar novos engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos, professores, profissionais que, enfim, sejam capazes de ensinar e usar novas tecnologias.
Nos sistemas de busca descobrimos muita coisa, lamentavelmente a qualidade ainda é precária. Nossos escritores vivem as limitações do livro clássico num ambiente que poderia ter milhares de páginas, filmes, exemplos dinâmicos, planilhas, exercícios de toda espécie e sistemas de conversão para pessoas deficientes.
Vamos esperar quanto tempo até descobrirmos que podemos fazer muito mais?
Prezados seres humanos, por favor, se possível, com o devido respeito, mostrem esse apelo desesperado a quem pode fazer, a quem tem poder para financiar, apoiar, contribuir para a universalização da cultura técnica sintonizada com os desafios do século 21 e com tudo aquilo que acreditamos ser justo e necessário à vida digna de qualquer cidadão.
Por favor, via internet (viajar é caro) colocamo-nos à disposição para maiores explicações.
Temos apenas uma certeza, podemos mudar o mundo em pouco tempo, é só oferecer, com os recursos modernos de registro, processamento de dados e comunicação, literatura técnica didática digital, se possível sem custos para o estudante, exceto aparelhar-se para poder se conectar ao mundo web.
Paralelamente devemos criar e anunciar aos quatro ventos os portais que vão hospedar o material a ser produzido (quem sabe em algum endereço da UNESCO ou algo parecido).

Atenciosamente

João Carlos Cascaes
Curitiba, 19 de fevereiro de 2009
jccascaes@onda.com.br
jccascaes@gmail.com

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