Palavras provocativas, que exigem explicações.
A qualidade do ensino depende de diversos fatores, acima de tudo da vontade das autoridades educacionais e da disposição do próprio professor em querer estudar, aprender, afinal é impossível obrigar alguém a estudar, mais ainda se tiver estabilidade no emprego.
Vivemos tempos velocíssimos, cheios de novidades, dia a dia.
Como ensinar nessas condições? Usando a aula tradicional, alunos sentadinhos em suas cadeirinhas (até no terceiro grau) e o mestre "dando aula"?
As novas tecnologias podem, em curtíssimo prazo, atingir populações dispersas, distantes, bastando para tudo isso um kit "PC mais internet", portais construídos para isso e, eventualmente, instrutores, apoio pessoal. Dependendo da atividade do aluno, talvez na vida prática tenha adquirido mais conhecimentos do que a escola lhe dará, precisando mais do diploma do que da paciência de ficar milhares de horas sentado em uma carteira em alguma sala de aula.
Duvidando-se dos conhecimentos, aí sim, os exames de avaliação, tão rigorosos quanto forem possíveis.
Novas tecnologias merecem reflexões até cômicas, um exemplo, o filme apresentado adiante.
A história da Humanidade, contudo, mostra que as grandes nações tornaram-se fortes à medida que aproveitaram as ondas, as oportunidades.
Exemplificando:
A introdução da lâmpada e do uso da energia elétrica aconteceram nos EUA graças à inteligência de T. Edison, que além de dirigir os pesquisadores que criaram tantos produtos, fazia mídia forte, criava shows, lutava pela divulgação de suas idéias.
Henry Ford não foi menos realista e tão ou mais capaz que T.E... Usar automóvel deve ter sido um desafio colossal.
A inércia cultural é um problema grave, sabemos disso. Para dar impulso, mudar a constante de inércia, acrescentar energia, precisamos de muita força, de trabalho, de energia, não é simples, como estamos vendo na questão EAD e literatura digital.
Gutemberg e os livreiros tiveram um aliado forte, os luteranos, anciosos na divulgação da Bíblia.
Thomas Alva Edison, além de satisfazer seus interesses, apareceu com a energia elétrica quando as linhas de montagem careciam de energia para produzirem automóveis e Rockfeller sonhava com o império do petróleo; não devemos esquecer que o petróleo aciona motores que, por sua vez, empurram geradores de eletricidade.
Agora temos o desafio de educar para a sustentabilidade do planeta, como dizem.
Os 8 jeitos de mudar o mundo dependem de educação intensiva, urgente, maciça, de baixo custo, capaz de chegar a qualquer canto da Terra, sujeita a atualizações rápidas, com alto grau de compreensão, acessibilidade etc.
Ou seja, tudo precisando de novas técnicas de ensino e educação.
Temos a solução.
Vamos implementá-la?
O vídeo mostrado adiante é um excelente exemplo das dificuldades de introdução de produtos novos, tecnologias diferentes.
Os dois monges, um explicando ao outro o que é um livro, mostram de forma divertida o que significa isso, mesmo entre pessoas inteligentes.
Não deixem de ver
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