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sábado, 5 de julho de 2008

Uma proposta de EAD

Curitiba, 02 de fevereiro de 2001
ENSINO ESPECIAL À DISTÂNCIA

Índice

Introdução. 2
O que é o ensino à distância. 3
Nossa realidade. 4
Oportunidade técnica. 5
O ensino à distância e o PPD.. 5
Barreiras. 6
Vantagens do ensino à distância. 7
Ajustando os cursos aos PPDs. 7
Um programa de governo. 8
A importância do apoio de uma entidade internacional 9
O "Clube de serviço internacional" e o ensino à distância. 10
Fundação. 11
Desenvolvimento do projeto. 12
Pesquisa. 12
Primeiras providências. 12
Etapas sucessivas até início de aulas. 12
Oportunidades no Paraná. 13
Conclusão. 13
ANEXOS.. 14
SITES.. 14
CV do proponente. 17
Dados pessoais. 17
Escolaridade: 17
Treinamento e estágios: 17
Livro publicado. 18
Atividades profissionais. 18



Introdução

O ensino clássico é restritivo a muitos brasileiros e com certeza para muitos seres humanos em muitos lugares desse planeta. No Brasil podemos dizer que o sistema educacional é caro, com professores nem sempre educados de forma adequada e inacessível a muitos brasileiros que moram em lugares menos desenvolvidos.
O portador de deficiência é um aluno que não interessa às escolas - empresas. Ele é caro e cria situações que despertam preconceitos brutais. O resultado, de modo geral, com belas e raras exceções, é que nas condições atuais a escola expulsa ou simplesmente inibe a presença em salas de aula dos mais pobres e dos portadores de deficiências.
No sistema convencional o aluno precisa freqüentar salas de aula. Nas condições tecnológicas atuais, graças à evolução dos meios de comunicação e de processamento de dados, podemos afirmar que a presença física em classe é importante mas não essencial ao aprendizado da maioria das profissões existentes.

O que é o ensino à distância


Basicamente o ensino à distância consiste na aplicação de aulas com o professor e aluno separados fisicamente, em lugares geográficos diferentes.





Dentro dessa tecnologia, em franco desenvolvimento, pode-se aplicar aulas a alunos que tenham acesso à internet, a salas preparadas especialmente para o recebimento e transmissão de imagem ou, nos casos mais simples e já antigos, por correspondência. Neste último caso as aulas hoje poderiam ser enviadas por CDs, disquetes, fitas de vídeo, livros, apostilas etc.
Com mais recursos, ou seja, utilizando-se sistemas de transmissão de som e imagem, é possível criar salas de aula distantes fisicamente dos professores mas equipadas de forma a se ter a impressão de presença local do mestre.
Diante das inúmeras oportunidades existentes, o ensino ganha um potencial incrível com redução de custos pois os melhores professores poderão ter salas virtuais com milhares de alunos e utilização da tecnologia de acordo com as possibilidades financeiras dos estudantes.
Assim a freqüência do aluno na escola clássica poderá ser reduzida ao máximo, aproveitando-se a tecnologia para levar até ele os ensinamentos de sua profissão ou treinamento básico. Evidentemente esse aprendizado dependerá muito do interesse do aluno. A motivação para o estudo, contudo, pressupõe-se existir sempre que o aluno procura aprender. Basicamente não compete ao professor obrigar o estudante a freqüentar suas aulas. Os testes, o mercado de trabalho e a própria vida serão a grande "peneira" que selecionará os bons profissionais, os melhores alunos.

Nossa realidade

Infelizmente nossas universidades pouco fazem para atender o povo mais carente, ao contrário, vestibulares e instalações de acesso difícil restringem o ensino de diversas formas. Para os portadores de deficiências as dificuldades são infinitamente maiores. Instalações inadequadas, falta de equipamentos e material didático apropriado e poucos professores dispostos a se ajustarem a algumas limitações eventuais de seus alunos criam barreiras enormes, muitas vezes intransponíveis. O trânsito entre escola e residência é outro problema importante para muitos estudantes. Não raro gasta-se um tempo enorme nessas viagens além da exposição a todo tipo de agressão. As cidades crescem aumentando barreiras entre pólos normais de interesse do cidadão.
Nossas cidades desconhecem o que seja calçada transitável curiosamente existe uma atenção enorme para a implantação de rampas, de rebaixamentos nos limites dos passeios mas as calçadas em si são precaríssimas para o trânsito de pessoas idosas e portadoras de deficiências.
Os sistemas de transporte coletivo são tenebrosamente omissos. Dentro dos veículos, poucos passageiros se preocupam com as necessidades dos mais carentes. Nas escolas o problema se repete com a falta de instalações para os PPDs.
Tudo mostra um cenário que dificulta enormemente o treinamento dos PPDs. A grande luta é o ajuste das cidades e seus equipamentos a todos, quanto tempo isso levará?

Oportunidade técnica

Felizmente temos novidades positivas na área educacional.
Uma revolução sem violência está acontecendo. As telecomunicações estão abrindo um espaço gigantesco para o ensino e educação à distância para uma imensa população, que nem sonhava poder estudar. De diversas formas o mundo do conhecimento pode, agora, atingir qualquer cidadão, desde que ele tenha um mínimo de recursos de comunicação.
As aulas à distância podem ser, como é feito há mais de um século, com o uso de livros e correspondência escrita. Essa é uma forma com algumas limitações importantes pois carece de imagens dinâmicas e da comunicação circunstancial, natural em classe de aula.


Atualmente pode-se usar vídeos, rádio e televisão. Uma quantidade imensa de cursos existem nessa condição.
Com mais dinheiro e sofisticação, autênticas salas de aula à distância estão sendo montadas em muitos lugares desse nosso planeta a cada dia menor. No Brasil alguns estados e empresas privadas começam a investir nesse processo. Precisam, contudo, não esquecer os deficientes físicos, sensoriais e mentais.

O ensino à distância e o PPD

O ensino à distância é um recurso espetacular para os portadores de deficiências. Muitos com limitações de trânsito, outros com restrições sensoriais, a maioria sem muito dinheiro para poder freqüentar uma escola regular e a falta de universidades dedicadas aos portadores de deficiências no Brasil inibem a formação de milhões de brasileiros.
A inclusão é o discurso formal, até universal. Ela exige, contudo, muito mais do que simples vontade. Cobra recursos que nossos estudantes e escolas não possuem. Alternativamente é possível transformar salas de associações e escolas especiais em locais onde os melhores cursos do mundo poderão ser ministrados com o apoio de especialistas.
A instalação de telões, projetores, microcomputadores conectados à internet, sistemas de som e imagem além de bibliotecas e apoio técnico e administrativo farão de qualquer clube uma sala de qualquer grau de ensino.
Nesses locais o PPD poderá estudar, aprender, desenvolver-se cercado do carinho de pessoas que lhes querem bem, que ali estão para apoiá-los.
Podemos afirmar que, no cenário tecnológico atual, agora poderão ter acesso, pouco a pouco, a praticamente todos os cursos formais e especiais.

Barreiras

A principal barreira será vencer o conservadorismo dos gerentes do MEC e, provavelmente, as pressões de empresários do ensino privado. Muito dinheiro foi gasto para a construção de escolas convencionais, evidentemente seus proprietários não vão querer perder dinheiro... A formação dos cursos regulares à distância e o reconhecimento de seus diplomas serão uma luta.
O preconceito contra o ensino à distância precisa ser superado. Empregadores e estudantes precisarão evoluir nesse sentido. Os próprios alunos em potencial deverão aprender a valorizar essa tecnologia. Deve-se entender que a qualidade poderá ser ampliada nessa condição de ensino e o resultado final dependerá mais do aluno do que do sistema de ensino.
A adaptação de ambientes e treinamento de instrutores precisarão de apoio financeiro, que não é muito grande mas normalmente muito acima das possibilidades das escolas especiais. O ministério da Educação tem linha de apoio financeiro a atividades a favor dos PPDs. Internacionalmente certamente muitas fundações e ONGs darão apoio a uma iniciativa desta espécie, desde que conquiste credibilidade.

Vantagens do ensino à distância

Vale a pena insistir. O ensino à distância tem possibilidades significativas, com algumas vantagens sobre os cursos convencionais. No ensino via recursos de telecomunicações, os melhores professores e as melhores técnicas de ensino poderão ser aplicadas. Onde estiverem os professores melhor preparados em suas salas de aula, laboratórios ou bibliotecas, de lá será possível gerar salas virtuais com milhares de alunos. A partir deles será possível gravar e transmitir aulas especiais, ajustadas no local de recepção ao público alvo.
O maior ganho será gerar oportunidades de formação profissional para boa parte dos 10% de portadores de deficiências, que acredita-se existir em nossa sociedade. Note-se que essas salas de aula poderão ser freqüentadas por alunos comuns, quando o inverso nem sempre é verdadeiro.
Principalmente os deficientes auditivos enfrentam barreiras enormes em seu aprendizado em escolas convencionais. Quando se fala em apoio a portadores de deficiências pensa-se imediatamente naqueles que visualmente mostram seus problemas. O surdo via de regra é ignorado nas políticas de apoio aos PPDs.

Ajustando os cursos aos PPDs

O que fazer para os portadores de deficiências?
Para os surdos, por exemplo, o principal será legendar os filmes, quando necessário aplicar recursos tipo "closed caption" (legenda oculta) e intérpretes para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), com o apoio de pedagogos para ajustes no processo de comunicação e monitores em salas especiais. Aliás, a aplicação de legenda (tradução) ou da LIBRAS permitirá a utilização de cursos estrangeiros, bastando a tradução.
Espanha e Estados Unidos da América do Norte são dois países bastante adiantados nesse aspecto. O Brasil, com suas dimensões continentais e uso de apenas uma língua (portuguesa), torna-se um cenário perfeito para o ensino à distância.
Os diversos grupos sociais e econômicos de nossa população poderão ter padrões específicos de "sala". Os especialistas terão condições de montar "kits" ajustados aos alunos, escolas e monitores. Professores de apoio, psicólogos, pedagogos, todos precisarão ser mobilizados para o desenvolvimento desse processo hiper democrático de ensino.
As associações dedicadas aos portadores de deficiências ganharão mais uma utilidade à medida que aprenderem a usar essa tecnologia de ensino. Nelas poderemos ter as salas especiais, os apoiadores, os professores de reforço. É simplesmente fantástico o mundo que se abre.
Note-se que diversos padrões de ensino à distância são possíveis. Os cursos poderão ser síncronos, com telões e processos de comunicação professor / aluno instantâneos como também poderão estar em condição assíncrona, ou seja, aplicação de cursos pela forma mais simples e convencional possível (CDs, fitas de vídeo, filmes, livros e apostilhas). O fundamental é desenvolver técnicas que levem a escola ao aluno, principalmente o PPD que, apesar dos inúmeros discursos, cartas, declarações e leis continua enfrentando barreiras gigantescas ao seu aprendizado.
No Brasil já temos muitos programas educativos a nível nacional. Muitos não são legendados nem tem intérpretes para a linguagem de sinais (LIBRAS). Assim ficam fora de aplicação para os surdos. Alguns programas evangélicos, ao contrário, há muito tempo tiveram esta atenção, que falta até na propaganda política. Com a criação das universidades eletrônicas e algum suporte, toda essa gente especial poderá desenvolver-se, habilitando-se ao mercado de trabalho e à cidadania plena.
Com certeza, à medida que nosso povo especial perceber a importância desse recurso de aprendizado, as pressões acontecerão e leis e normas serão modificadas e milhões de brasileiros, hoje impedidos de estudar, estarão integrados a um processo educacional amplo e irrestrito.

Um programa de governo

Os governos estaduais e o federal poderiam facilmente implementar um enorme programa de ensino à distância para os portadores de deficiências. A curtíssimo prazo bastaria adaptar trabalhos já feitos. Vale lembrar a quantidade gigantesca de reportagens GNT, Rede Globo, TVs Educativas etc e ajustá-las à linguagem do surdo, do paraplégico, do deficiente mental (entenda-se por "linguagem" o padrão de comunicação ideal). É fundamental introduzir técnicas didáticas e de comunicação que façam com que o PPD tenha o máximo de proveito do que se pretender ensinar.
Na área da saúde, por exemplo, existe um espaço enorme para educação preventiva, orientação psicológica, sanitária e médica de modo geral. O Ministério da Saúde poderia, junto com o da Educação, criar a Universidade Federal do Ensino Especial gerando cursos em todos os níveis para os PPDs, especialistas, professores e monitores.
Temos a convicção de que esse programa seria tremendamente eficaz e oportuno.

A importância do apoio de uma entidade internacional

O corporativismo, sindicalismo, leis restritivas e preconceitos são barreiras enormes quando se pretende implantar novos sistemas que afetam formas de trabalho tradicionais. Grandes estruturas têm inércia considerável, cultura própria consolidada e dificuldade de aceitar mudanças.
Instituições internacionais, com credibilidade e visão pró ativa em relação aos problemas humanos poderão ser uma magnífica base sobre a qual se construiria o sistema de ensino à distância para os portadores de deficiências. Essas instituições, sendo transnacionais, podem ignorar restrições menos inteligentes e imorais de alguns países, criando formas de aprendizado otimizadas.
Em alguns lugares do Mundo existem escolas antigas e de grande notoriedade no ensino especial. Um bom exemplo é a Gallaudet, uma universidade centenária operando nos Estados Unidos da América do Norte. Essa universidade, dedicada aos surdos, conhece muito bem as dificuldades dessa atividade assim como entende muito bem o potencial dos deficientes auditivos.
A organização, que viesse a fazer convênios ou simplesmente parcerias comerciais com grandes centros educacionais dedicados aos portadores de deficiências, poderia começar com um padrão excepcional.
Um entidade internacional de clubes de serviço, adotando o ensino especial à distância como sua bandeira, faria com que essa tecnologia se colocasse imediatamente disponível em todos os países que atuasse. Lembrando que em média 10% da população da terra é portadora de deficiência, sem contar com aquelas que a idade transforma gradativamente em deficientes físicos, sensoriais e mentais, veremos que mais de meio bilhão de pessoas poderiam aproveitar os cursos para esse povo.

O "Clube de serviço internacional" e o ensino à distância

O apoio de um clube de serviço internacional daria credibilidade e provavelmente recursos técnicos e financeiros extraordinários, a curto prazo. Tendo recursos e contando com pessoas de alto nível e grande prestígio poderia criar um programa de desenvolvimento e aplicação de cursos especiais à distância. Possuindo associados em muitos países seria possível trazer desses países a melhor contribuição possível, colecionando cursos especiais de grande valor.
Uma associação dessa espécie, agindo dessa forma, criará mídia em torno dessa tecnologia, iniciando um processo que certamente se irradiará multiplicando oportunidade de aprendizado para os PPDs.
Entre as diversas hipóteses de forma de atuação um clube de serviço de atuação e prestígio internacionais poderia criar centros de geração de cursos, aproveitando oportunidades em seus melhores locais de criação e sustentação de cursos.
No Brasil, por exemplo, existe no Ministério da Educação linha de crédito de apoio a escolas especiais. Os filiados a esse clube poderiam apoiar e orientar as escolas especiais na obtenção desses recursos para a montagem dos equipamentos necessários ao ensino à distância.

Fundação

Uma boa alternativa seria o patrocínio de uma fundação de beneficência. Uma entidade com credibilidade internacional e recursos para a mídia (maior custo) e implantação das bases geradoras de cursos teria condições de promover, instalar e consolidar a proposta de "Ensino Especial à Distância - EED".
Com certeza a verdadeira Universidade, que será a fundação dedicada ao ensino especial à distância, será a ponta de lança de um processo de altíssimo valor humano e social.
O Grande Arquiteto do Universo deu a seus pedreiros os instrumentos de construção dos templos à virtude. O grande desafio de suas crias será entender as diversas formas de atender a seus desígnios. A implantação da EED será uma excelente demonstração de que seus militantes conhecem seus desígnios.



Desenvolvimento do projeto

Pesquisa

Para dimensionamento de um projeto educacional será essencial avaliar carências, potenciais e objetivos dos cursos a serem desenvolvidos.
Toda proposta, curso, treinamento tem custos, objetivos, cronograma, assim é importante estimar:
Quantos alunos?
Qual é o mercado de trabalho pretendido?
Qual é o nível cultural e mental dos treinandos?
Os professores, monitores e auxiliares estão treinados? Que tipo de treinamento necessitariam?
Que aparelhos e salas seriam necessários?
Qual o custo?
O registro dos cursos, reconhecimento e mídia ?
Cronograma de implantação dos cursos?
Organograma?
Burocracia?
A resposta a questões dessa espécie e a solução dos desafios darão forma à escola.

Primeiras providências

Nessa primeira etapa precisamos:
- motivar
- identificar situações similares
- procurar apoio financeiro e institucional
- identificar lideranças

Etapas sucessivas até início de aulas

Redigir ante projeto
Obter apoio de entidades filantrópicas
Contratar local
Obter material e equipamentos
Treinar monitores e professores
Contratar e registrar cursos
Selecionar, classificar alunos

Oportunidades no Paraná

O estado do Paraná possui sua
"Universidade Eletrônica do Paraná".
Essa universidade faz parte do quadro de instituições subordinadas à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Secretário Ramiro Wahrhaftig) e é coordenada pelo Professor Ataíde Ferrazza. De acordo com reportagem de 12 de setembro do jornal Gazeta do Povo a Universidade Eletrônica deverá desenvolver diversos cursos de graduação, pós graduação e pós graduação. Ou seja, no estado do Paraná já existe suporte tecnológico para o ensino especial à distância.
No estado do Tocantins seu governo desenvolve projeto semelhante. O desafio é convencer esses governos a usar esses projetos a favor dos PPDs.

Conclusão

O futuro do ensino mostra a consciência de que o fundamental é ensinar, preparar o aluno para a vida social e profissional. Nessa condição percebe-se que a presença do aluno em sala de aula deixa de ser importante à medida que ele puder aprender em local que lhe for mais conveniente. Graças à tecnologia o professor será levado ao aluno e não o contrário. Ainda aproveitando o nível tecnológico dos sistemas de processamento de dados e de telecomunicações poderemos ajustar as aulas ao estudante, tornando-as mais compreensíveis, mais eficazes. Para o portador de deficiência será a superação de barreiras enormes existentes nos cursos convencionais e a oportunidade de preparação para o mercado de trabalho.


João Carlos Cascaes
Curitiba, 25/12/2000

ANEXOS

SITES

1 - http://ead1.eee.ufmg.br/

2 - http://www.politica.pro.br/ead/artigos.htm

3 - http://www.led.ufsc.br/
Laboratório de Ensino à Distância da UFSC

4 - http://www.nortelnetworks.com/products/01/ndl/nt_dist_learn.html

5 - http://gasa.dcea.fct.unl.pt/julia/ensino/biblio.htm

TECNOLOGIAS DE ENSINO À DISTÂNCIA NO ENSINO UNIVERSITÁRIO

BIBLIOGRAFIA E LINKS RELACIONADOS

6 - http://student.dei.uc.pt/~pjm/ensdist5.htm
Ensino à distância através da Internet

7 - http://www.uwex.edu/disted/definition.html

Distance Education Clearinghouse

8 - http://www.ensinoweb.com.br/

ENSINOWEB

9 - http://www.educativo.com.br/


10 - http://www.distance.cmu.edu/


11 - http://www.savie.com/disted.html



12 - http://dir.yahoo.com/education/distance_learning/




13 - http://www.ceadnet.com.br/menu.htm

CEAD

14 - http://www.hoyle.com/distance.htm


15 - http://piano.dsi.uminho.pt/disciplinas/UPMTMEAD/teresabarros/lista.htm

ENSINO À DISTÂNCIA - LISTA DE REFERÊNCIAS

16 - http://www.educacao.pe.gov.br/links.htm

Secretaria de Educação do estado do Pernambuco - LINKs

17 - http://www.mec.gov.br/nivemod/educdist.shtm

MEC


18 - http://www.ufba.br/educacaoadistancia.html

Sites

CV do proponente

Currículo profissional de
João Carlos Cascaes
Dados pessoais

Data de nascimento: 8 de outubro de 1944
Naturalidade: Blumenau, Santa Catarina
Estado Civil: casado
Filiação: Pedro Cascaes e Francisca Baião Cascaes
Esposa: Tânia Rosa Ferreira Cascaes

Endereço residencial:
Rua Dorival Pereira Jorge, 282, Vila Isabel, Curitiba, CEP 80.320-060
Telefax: 0xx41 2427082, Celular: 041 9973 2499
Internet: jccascaes@onda.com.br


Escolaridade:

Engenharia em Eletrotécnica: Escola Federal de Engenharia de Itajubá, EFEI (Itajubá), período de 1964 a 1968
Mestrado em engenharia elétrica ( sistemas de potência ): Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC (Florianópolis), 1972
Defesa de tese, mestrado, UFSC, “Critérios para Load Shedding”, 1974.
Treinamento e estágios:

Qualidade Total ( Fundação Christiano Ottoni ) com treinamento em diversos níveis, inclusive curso para executivos no Japão, 1994, promovido pela JUSE após participação em diversos seminários internos sobre TQC.
Cursos internos à Copel sob o tema “Desenvolvimento Gerencial”.
Cursos básicos em Psicologia, Análise Transacional e Liderança.
Cursos internos à Copel sobre administração financeira.
Participação em seminários e cursos sobre confiabilidade.
Participação em cursos, seminários e estágios na área de manutenção, operação e planejamento de empresas de energia no Brasil e no Exterior.
Participação de seminários em transporte coletivo urbano na França e Brasil.
Membro de comissão de avaliação técnica de capacidade de projeto e fabricação de subestações isoladas a SF6, tendo visitado (1977) diversas fábricas e instalações na Europa e América do Norte.
Estagiário do governo francês em 1988 em técnicas de transporte coletivo ferroviário com ênfase nos sistemas de bonde e metrô leve.
Diversos cursos na Aliança Francesa.
Diversas visitas técnicas no exterior

Livro publicado

“Conversando com meus filhos”.
Editora Ócios do Ofício, Curitiba, 1996.
Atividades profissionais

1 — Apoio a atividades familiares
Loja a Instaladora de Blumenau
Período: 1957 a 1962
2 — Professor de História, Francês e Desenho
Instituto 7 de Setembro, Itajubá, MG
Período: 1966 a 1968
3 — Professor de Física Prática (laboratório)
Universidade Federal de Santa Catarina — UFSC
Ano: 1972
4 — Engenheiro da Companhia Paranaense de Energia
Período: 1966 (11 de dezembro) a 1995 (1 de agosto)
5 — Professor de Engenharia: Sistemas de Potência, Materiais Elétricos
Universidade Federal do Paraná — UFPR
Período: 1975 A 1976
6 — Professor de Engenharia: Análise de Problemas Operacionais no
Centro Federal de Tecnologia do Paraná — CEFET
Período: 1977 a 1981
7 — Diretor de Planejamento e Engenharia e Planejamento da URBS, Urbanização de Curitiba S.A.
Período: 1986 a 1988
8 - Diretor de Operação da COPEL de 1991 a 1993.
9 - Diretor Presidente da COPEL de 1993 a 1994
10 — Presidente da ACESA, “Associação Nacional das Empresas Estaduais de Energia Elétrica”.
Ano: 1994
11 — Diretor gerente da “Cascaes, Ferreira & Cia. Ltda”.
Período: a partir de ( alvará concedido ) 27/10/95.
12 — Consultor da Mecânica Pesada (Gec Alsthom), posteriormente ALSTOM Brasil, para o estado do Paraná, de: 01 de agosto de 1995 a 31/03/2000
13 - Consultor da CEGELEC em 1996 para dois projetos COPEL.
14 - Consultor da Prefeitura de Blumenau, período: 01/01/97 a 13/02/98

Um comentário:

  1. Caro Cascaes,

    Parabéns pelo seu artigo/estudo, muito abrangente e com material suficiente para gerar inúmeras outras linhas de discussão e pesquisa. Aliás um dos pontos interessantes a ser abordado para uma inclusão maior na questão do conhecimento e informação é a produção de artigos científicos, coisa que o Brasil ainda anda meio deslocado quando comparado a outros países que têm relação menor entre professores e alunos.
    Duas outras questões bastante distintas que me preocupam são as seguintes:
    a) a comercialização excessiva do ensino universitário, i.e. a preocupação para se manter a planilha de custos de modo a se obter a manutenção do nível das mensalidades faz com que entidades voltadas para o ensino universitário pouco a pouco se transformem em empresas de incorporação imobiliária;
    b) o tratamento sociológico da adolescência e da juventude ante o excesso e a velocidade da informação superficial, i.e. a falta de conhecimento e de segurança de como lidar com a internet para obter resultados de evolução do conhecimento e não apenas como instrumento de superficialidade. Sobre este tema não sei se a impressão é só minha, mas me aparece que esta falta de profundidade nos ensinamentos e no conhecimento tem se refletido num comportamento que passou da arrogância para a agressividade, com conseqüências ainda desconhecidas para a evolução da própria espécie ante problemas importantes como a sustentabilidade ambiental e solidariedade por exemplo.

    Dá pra perceber que educação é fundamental sob todos os aspectos e pode gerar inúmeras linhas de pesquisa e discussão, mesmo em assuntos mais concretos como desenvolvimento, economia, energia, etc. Pena que nem sempre as posturas sejam de cooperação, pois o que se observa é uma descabida competição, vaidade e sobretudo individualismo.

    Bom, caro amigo, o assunto é palpitante e envolvente e quiçá com conversas dessas entre seus inúmeros leitores voce possa sempre nos brindar com reflexões produtivas.

    Saudações cordiais,
    Andriguetto

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