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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Livro Digital - uma ferramenta valiosíssima para o Brasil


O livro digital no Brasil
O Brasil é um país gigantesco que merece estratégias ágeis de acesso à cultura. A internet (e mais sistemas de transmissão) pode salvar milhões de brasileiros e brasileiras da ignorância, desde que os custos diminuam, aumente a acessibilidade aos meios de comunicação, exista oferta abundante de livros digitais de modo que obras didáticas até romances possam ser adquiridos pela grande maioria de nossos compatriotas.
O MEC, as secretarias estaduais e municipais podem produzir material para utilização de suas escolas urbanas e rurais, assim como ONGs dedicadas à educação. Muitos livros excelentes existem à disposição de leitores que saibam acessar portais livres. Nossos mestres precisam saber fazer acontecer. O fundamental é valorizar o livro digital e criar, produzir e distribuir leitores digitais ou simples computadores para aproveitamento desse imenso potencial que é a internet universal.
A importância da WEB transcende interesses comerciais e deve se transformar em objeto de atenção privilegiada de todos nós.
Infelizmente a telefonia móvel vive os modismos, criando falsas impressões em relação ao que poderíamos dispor há muitos anos, independentemente do número de Gs. A favor da literatura não há necessidade de milhões de antenas, de super-sistemas; o essencial será a redução drástica dos custos dos suportes, dos aparelhos para servirem qualquer cidadão, assim como a oferta de títulos em português e com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência(s).
Note-se que um bom aparelho de leitura de livro digital (portátil ou não (um simples PC, notebook etc.)) poderá ampliar textos, ser conectado a sistemas de som, gerar figuras, ser conectado a impressoras, portar tradutores, etc. Gradativamente softwares mais avançados serão criados viabilizando soluções fantásticas.
Gasta-se muito dinheiro, ano a ano, com livros didáticos convencionais, muitos de qualidade discutível. Os livros digitais podem ser atualizados, corrigidos e aprimorados diariamente, basta existir um padrão de conexão nas escolas com acesso à internet. Isso, com certeza, afeta uma indústria que o contribuinte paga. O pior, contudo, é a falta de flexibilidade em livros de papel. Muita discussão aconteceu em torno dos livros distribuídos. O Brasil é gigantesco e querer padronizar textos e mensagens é até criminoso, afinal todos têm o direito de preservar e viver dentro da cultura de seus pais e amigos. Não é assim com as comunidades indígenas?
O aparelho portátil para residência do livro digital é leve, muito mais fácil de ser transportado do que pesadas obras de papel. Nas grandes cidades o preço do metro quadrado de construção cresce sem parar. Estantes com possibilidade de fechamento (nunca esquecendo a poeira, ácaros, alergias) são caras e vão ficando pesadíssimas. Ocupam espaços preciosos em pequenas residências.
Fontes de energia elétrica não convencionais (fotovoltaica, micros geradores eólicos, geração de energia com detritos etc.) podem abastecer escolas distantes de redes de energia. Os conversores de frequência de PCs não são exigentes...
Com certeza o livro clássico causa nostalgia. Muitos entram para a história de seus leitores...
Precisamos, contudo, aproveitar ao máximo as soluções inovadoras a favor da redução de custos, mais saúde, funcionalidade e precisão, rigor.
Século 21, tempo revolucionário por excelência. Assusta os mais velhos e encanta as novas gerações cujas crianças muitas vezes são obrigadas a carregar pesos enormes com livros que poderiam ser armazenados em pequenas lousas eletrônicas portáteis. Para quê castigar as crianças?
O livro atual teve predecessores em rolos de pergaminho, papiros e talvez folhas de algumas plantas e cascas de árvores. O tempo dos tijolos existiu assim como o dos metais, pedras e tambores. Imaginem o que para muitas gerações significou mudar de padrões.
A natureza é dinâmica, nada impede que alguma catástrofe devolva a Humanidade ao tempo das pedras. Enquanto pudermos, contudo, devemos evoluir e aprimorar as oportunidades que a Engenharia, empreendedores e a criatividade de alguns gênios da Humanidade estão produzindo.
O Brasil, os brasileiros e brasileiras do futuro precisam disso.
Cascaes
18.08.2015

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